• Huíla: Hospital central do Lubango ganha novos serviços de fisioterapia e morgue modernizados.


    O Hospital Central Dr. Antonio Agostinho Neto, conta, a partir de hoje, 8 de Julho de 2025, com novos serviços modernizados de fisioterapia e morgue, oficialmente entregue pela ministra da Saúde, Sílvia Paula Lutucuta. A cerimónia foi presenciada pelo governador provincial da Huíla, Nuno Bernabé Mahapi Dala, e por altos funcionários do Ministério da Saúde.

    O novo serviço de fisioterapia foi ampliado e modernizado, dispondo agora de quatro consultórios médicos, três salas de tratamento, um ginásio e duas salas específicas para tratamento juvenil, totalmente equipadas e adaptadas às necessidades actuais.

    Já o serviço de morgue sofreu uma profunda requalificação. A unidade passa a contar com 24 gavetas refrigeradas para conservação de corpos, cinco gabinetes para medicina legal, uma sala de formação, uma sala de autópsia e uma capela, oferecendo assim condições condignas para o tratamento digno da vida após a morte.

    Ao intervir à margem da cerimónia, o governador provincial da Huíla, Nuno Bernabé Mahapi Dala, destacou que esta é mais uma valência que o Hospital Central ganha, fruto da disponibilidade de recursos financeiros. Salientou a importância de reforçar o trabalho preventivo nas comunidades, para reduzir a pressão sobre os hospitais de referência, e apelou ao Ministério da Saúde para continuar a investir na província, que detém a segunda maior densidade populacional do país e regista uma taxa de crescimento elevada.

    O governador considerou ainda a medicina forense fundamental para qualquer sociedade, sublinhando a necessidade de criar um laboratório adequado, que permita aos especialistas realizarem investigações com maior eficácia e em tempo oportuno.

    Por sua vez, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, afirmou que a entrega destes serviços representa um importante avanço na requalificação faseada do Hospital Central do Lubango. A governante realçou que se trata de serviços voltados para atender casos de média e alta complexidade, integrando um processo mais amplo que já permitiu a reabilitação de outras áreas, como o laboratório, os cuidados intensivos, enfermarias, entre outros.

    Relativamente à morgue, a ministra destacou que o novo espaço vai permitir tratar o fim da vida humana com maior dignidade. Acrescentou que, num futuro breve, o Executivo pretende instalar um laboratório para análise de ADN e reforçar a componente de medicina legal, incluindo áreas específicas para observação de casos de agressões e violações, associadas à anatomia patológica e medicina forense.

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